sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Verdade, Verdade, Onde estás?

Verdade, Verdade, onde estás? – exclamava o buscador à sua sombra nas trevas da dúvida e da incerteza. O Sol interior do reto caminho ainda não o havia iluminado tornando-lhe impossível a descoberta ansiada.

Quantos já definiram Verdade de maneiras e sistemas sem fim e, no entanto, se queda cada vez mais indefinida! Parece cada vez mais verdadeira a grande relatividade da Verdade! O que existe é a verdade de cada um com alguma coincidência aqui ou ali. Os que não acreditam em coincidência podem substituir o vocábulo livremente, são apenas palavras e esse se mostra sobremaneira como um dos verdadeiros obstáculos à compreensão.

- O que é a Verdade?

Grandes pensadores escreveram grandes idéias a respeito do tema: as suas idéias. Nada mais do que isso. A erudição traz credibilidade. Ninguém mais crível do que aquele que traga em sua bagagem profissional um formidável currículo e antecedentes fabulosos. O homem vale pelo que foi. O futuro não importa. A pessoa humana e sua potencialidade não importam. O que se tenha para dar seja o que for não terá valor se não vier acompanhado de um passado de sucesso. Quantas oportunidades já não se perderam para a evolução da humanidade por não se acreditar em determinadas verdades então tidas como não? Por outro lado, quantas guerras, quantas calamidades, quantas injustiças, por se tomar como verdadeiras declarações e teorias vãs de Horbigers, Himmlers, Symms Teeds, Benders e outros que tais, além da deturpação intencional ou não das afirmações de Bulwer Lytton, Blavatsky, Tomás de Aquino, Maomé, Cristo e Buda! Em nome de uma Verdade aparente ou de uma Verdade localizada no tempo e no espaço sacrificam-se vidas, dizimam-se populações, exterminam-se raças e afinal descobre-se que a verdade pela qual lutaram não era tão verdadeira assim. Uma verdade sucede a outra. O Real é uma sucessão de Verdades. Uma Verdade se materializa através do homem. Ele é o arquiteto, meio e fim de suas verdades.

Uma verdade é como um instantâneo de um objeto que passa. O fotógrafo, seu enunciador, fixa-lhe as características evidentes, forma, cor, posição e identifica o meio que a cerca, mas pouco ou nada poderá dizer acerca da origem ou destino do objeto, principalmente se se tratar de algo jamais visto. Apresentada ao mundo a foto este se encarregará de tecer origens fantásticas e destinos fabulosos ao objeto que nada mais fez senão passar. Multidões se ergueram contra, outros se levantarão a favor e pegarão em armas e se dizimarão em nome da Verdade, da sua Verdade, de uma Verdade da qual nem sequer suspeitam. Tem sido assim através dos tempos e continuará a sê-lo. A igreja cristã, dita protestante, censura o mundo à sua volta, condena os seus irmãos da igreja cristã dita católica, incita seus adeptos a desprezarem as mais evidentes conquistas da humanidade, alça-se a si própria a um céu utópico em nome de um deus utópico, reflexo dos senhores feudais da idade média, ao mesmo tempo em que lança às profundas dos infernos todos os que se não seguirem os passos, tudo em nome de Cristo, e ele somente disse “Amai-vos uns aos outros”.

Não existe sobre a Terra flagelo maior do que um líder religioso fanatizado por suas verdades. Todos os desencontros da humanidade são de fundo religioso. É curioso como a palavra cuja etimologia deveria significar religar, reunir consegue separar tanto! A guerra por si só é uma incoerência mas a guerra religiosa é um descalabro, um despropósito. Como matar em nome de Deus? Qual deus prega a morte às suas criaturas? Tudo fruto de uma interpretação fanática de uma verdade aparente, de um instantâneo...

A verdade não se define porque ela própria é indefinível. É um conceito criado pelo homem para se antepor ou completar o de mentira ou de negação. No campo semântico das realidades terrenas tudo vai bem. O termo se adapta às concepções dos contrários: sim/não, preto/branco, positivo/negativo, dia/noite, luz/trevas, verdade/mentira. Quando, no entanto, se imerge no recôndito do microcosmos ou se aventura no inimaginável macrocosmos os desencontros vêm à tona. A consciência de si próprio leva a esse paradoxo o homem: nada sabe aquém de si ou além da Terra. Conhecer-se a si próprio, eis a grande e urgente meta!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O que está encima é como o que está embaixo 3

Os compêndios da Física tradicional mostram que o modelo atômico aceito pela ciência para a demonstração da existência do átomo ainda é o de Rutherford/Bohr com alguns adendos teóricos quanto a partículas e movimentos. Nese modelo os elétrons ocupam órbitas definidas em torno de um núcleo central responsável pela massa do sistema e possuidor da metade da energia total. A outra metade da energia do sistema cabe aos elétrons que compensam a falta de massa com generosa velocidade. Para que não haja um desastre energético urge que essas quantidades de energia sejam opostas de maneira que o sistema como um todo resulte neutro ou equilibrado. Às diferenças energéticas observáveis “sempre” na coroa desse modelo atômico cabe a responsabilidade da criação. Assim, um átomo combina-se com outro formando moléculas segundo necessite ou não completar os elétrons de sua última órbita para atingir o equilíbrio energético. Esse, no entanto, é o passo final da criação. O passo inicial seria aquele em que se determinou o desequilíbrio atômico material. Qual a força que faz com que surjam átomos desequilibrados? Tal força é do domínio do magnetismo.

Como a matéria tem sede de criação, ou, em outras palavras, como a criação é constante, a maioria dos átomos tem desestabilizado o seu equilíbrio energético, por nuances de ocorrências de variações na última órbita e ora capta, ora fornece elétrons de sua órbita periférica. Ás vezes os divide irmãmente com outros. A minoria, ditos nobres, são energeticamente estabilizados e recusam-se a criar, mesmo sendo ameaçados de serem despejados do Céu. Dos 103 elementos conhecidos, seis se recusam a criar. Na realidade o número total é de 12 grupos de 12 criadores ou seja 144: as doze tribos de Israel. Desses, sete se recusam a criar, o sétimo ainda incógnito, traz na sua coroa os números 2, 8, 18, 32, 32, 18 e 8 = 118 = 1 que somados aos dos seis já existentes resulta em 324 = 9 = 0, o número da besta, segundo o Apocalipse. Os que não criam possuem os números 2, 10, 18, 36, 54,86 e 118. Deles, o 36 é o 666. Do número total de elementos 26 não serão encontrados no mundo físico. Tudo isso está escrito pela ciência tradicional. Os que criam somam 6697 e são 111 no plano físico atual. A humanidade sequer imagina a energia que pode ser liberada com a desestabilização do átomo de Criptônio. O Criptônio é a matéria que pode destruir deuses.

Também os planetas ocupam órbitas definidas no sistema a que pertençam. As leis universais são imutáveis. Uma alteração nessas órbitas só poderá ser conseguida com o fornecimento de certa definida quantidade de energia ao globo. Nesse caso, conforme a polaridade do pacote de energia fornecido, o globo poderá assumir órbitas em níveis inferiores ou superiores ao existente. O fornecimento dessa energia necessária pode ocorrer de maneira mais simples do que se supõe. Basta uma aproximação correta, desses desestabilizadores itinerantes do universo – os cometas. São essas as partículas conhecidas no microcosmos como fótons e se diz resultar da mudança de nível de um elétron para nível energético inferior ao antes ocupado.

A ciência observará que os elétrons mais distantes do núcleo nem sempre são simples. Grande parte deles são múltiplos ou compostos apesar de materialmente quase nulos. O núcleo atômico revelará para o mundo espetaculares surpresas. Melhor seria o adiamento da descoberta dessas forças. Mas o que tiver de ser será. Será necessário uma hecatombe nuclear para que se possa dominar o campo magnético da matéria. Assim tem sido através dos tempos. Uma tentativa já foi realizada em evos anteriores e o quinto globo do sistema desapareceu restando como testemunho uma esteira de fragmentos em sua órbita. Os céus não mentem.

No átomo físico sete são os níveis de energia na matéria e os seus números já foram dados. No átomo universa dez são os níveis de energia seis dos quais tão próximos que facilmente poderiam ser considerados unos dois a dois, o que reduziria para sete os planos energéticos aparentes do universo solar. Seus números são os da criação. Aos cépticos a cabala.

E o homem como se comportará à luz dos arranjos físicos atômicos? Sendo o corpo físico composto de moléculas e essas de átomos, a lei última resulta a mesma em todo o universo. Entretanto, as criações do mundo fenomenal, como condensações de formas pensamentos de origem atômica, o fazem segundo agrupamentos chamados moleculares, resultado de afinidades magnéticas da matéria e se distribuem por estados de diferentes intensidades magnéticas do que resulta maior ou menor aproximação das unidades moleculares diminuindo assim o interstício ocupado pela matéria primeva ou divina em que está imerso todo o sistema. Em organizações de graus crescentes de complexidade esses grupos moleculares se reúnem em tecidos e órgãos unidos pelo espírito de vida, responsável pela manutenção da unidade do corpo, apesar de tão diferentes células. É essa força de espírito de vida a mantenedora da unidade física. Seu enfraquecimento causa doenças ao sistema. Uma supressão leva à desintegração dos grupos moleculares que sem o liame do impulso magnético de vida retornam às suas atividades atômicas originais. Nada há de terrível ou místico nisso. As leis da Natureza são simples, já o dissemos. A água torna-se água; a terra torna-se terra; o ar torna-se ar; o fogo é a essência do próprio espírito de vida; e o homem retorna ao pó de onde veio.

Ar, Água, Fogo e Terra: os quatro Arcanjos nos quatro cantos do mundo com suas poderosas trombetas. “E eu disse: o meu segredo para mim, o meu segredo para mim. Ai de mim: os prevaricadores prevaricam, e prevaricam com prevarificação própria de contumazes. Para tí que és habitantes da Terra, está reservado o susto, a cova, o laço.” (Isaías, 24/16)

nota: este trabalho é uma inspiração de Gagliostro no plano astral.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O que está encima é como o que está embaixo 2

O magnetismo é a força que está faltando à humanidade para seu pleno desenvolvimento. Dessa força descomunal apenas uma pequena porção é conhecida sob o nome de eletricidade, e com essa pequena mostra grandes já foram as conquistas humanas. O domínio do magnetismo permitirá o anulamento da força gravitacional que nada mais é do que uma das faces do magnetismo terrestre. Tempo e espaço sofrerão novos dimensionamentos com a compreensão e utilização do campo magnético da Terra. Uma nave impulsionada por campos magnéticos artificiais não conhecerá limites de direção ou velocidade. Ao observador comum lhe parecerá vê-lá desaparecer instantaneamente envolta em um halo algumas vezes coloridos. Ao tripulante, livre da ação gravitacional, será como se tivessem parados todos os relógios do universo. A força vital terrestre precisa do tempo para seu desenvolvimento, e a única forma de se anular o tempo é com a utilização de certas fórmulas magnéticas presentes na natureza, algumas conhecidas e formuladas por Einstein e ainda não resolvidas porque a hora não é a própria. Por isso o tempo medido hoje nada tem a ver com a verdadeira idade do universo. O homem se perde em considerações abstratas a respeito da idade da Terra, do sistema solar, de si próprio e até do Universo e como medida unitária emprega fatores criados por ele próprio que só têm valor de momento e tão somente nessa esfera terrestre. Toda energia especulativa humana deveria estar voltada para o estudo e aproveitamento do campo magnético da Terra. Aí está o futuro. Anulando-se controladamente a gravidade estará resolvido o problema do movimento e consequentemente o de energia ao mundo. Porém a solução não está em fórmulas matemáticas inextrincáveis. A perfeição não está no detalhe, mas no todo. O mergulho na procura e análise do detalhe faz olvidar a criação principal. Aquele que se dedica ao estudo de uma molécula de água doce jamais conhecerá o rio. Um mergulho na praia não faz o banhista conhecedor do mar. O Grande Arquiteto do Universo Geometriza e a Terra com tudo o que nela existe é uma projeção do Seu desejo. Nada é mais importante do que o conjunto.

O fenômeno citado, da pedra atirada à superfície de um lago tranquilo, é a chave das realizações universais. Considerando-se o espaço uma grande massa em estado descontinuo-homogêneo, um ponto em contração ou expansão provocará no espaço circundante o surgimento de uma frente de ondas similares às do lago, porém estado tridimensional. O Sol, em seus movimentos de contração e expansão, provoca o surgimento de inúmeras dessas frentes de onda das mais diversas características. As mais importantes para o Plano Material são as ondas que formam o campo magnético da Terra. A interação dos campos magnéticos dos globos é que determinam os movimentos e sentidos de rotação, translação e outros movimentos dos planetas em relação aos que lhe são próximos e em relação ao sol central do sistema. Ainda aqui podemos trazer o que foi dito dos astros para estabelecer paralelos na humanidade. Também os homens gravitam em torno de outros homens conforme o relacionamento magnético entre ambos. Uma atração diz-se positiva e constitui o amor em seus vários graus ou afinidades. Uma repulsão é dita negativa e pode ser englobada em vários matizes do ódio. O magnetismo humano não é aproveitado em suas potencialidades. O ovo áurico no qual é envolvido o homem possui faculdades de evitar o comum das doenças que afligem a humanidade, reparar partes do corpo físico, refletir as ondas prejudiciais ao individuais, além de permitir uma fácil identificação de caráter e personalidade bem como o estado de espírito de seu possuidor a uma simples verificação “visual” do seu matiz característico, por aqueles que têm olhos para ver.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

O que está encima é como o que está embaixo

Assomou-me uma súbita comparação entre os sistemas do globo planetário e do corpo humano atuais. A exploração de algumas semelhanças evidentes pode conduzir a inferências tais que as aprocheguem às raias do realismo fantástico. Destarte, considerando-se serem os homens filhos da Terra nada mais justo que o sistema que os rege seja idêntico na construção dos corpos, guardadas as proporções de tamanho e finalidade. A Terra possui os mesmos organismos que o homem porém aplicados a condições próprias de sua existência. De que serviriam ao globo pernas se não existem superfícies por onde andar? O mesmo se poderia dizer dos braços e de todos os demais órgãos agentes humanos dos cinco sentidos desenvolvidos. Nada disso é necessário ao corpo portador de um campo de força magnética responsável pelo movimento em todos os sentidos, expansões, contrações, tempo, velocidade, gravidade; O “quantum” de energia do globo terrestre é responsável por sua existência no sistema solar assim como o “quantum” de energia lunar é responsável por sua existência em órbita terrestre. Se essa energia diminuem gradualmente, por fugas externas ou por morte do corpo físico, a tendência do satélite é afastar-se em órbitas cada vez mais amplas, ou de aproximar-se, caso receba influxos energéticos.

A Terra é composta de 3/4 partes de liquido assim como o corpo humano, se bem que, na realidade a participação do liquido seja em maior porcentagem do que a aparente quando consideramos os vários estados líquidos por efeitos de temperaturas. Aliás, um ponto de atrito entre a ciência dita ortodoxa e as evidências naturais é constituída pelo fenômeno da temperatura ou seja, a manifestação física do aceleramento molecular, mudança de nível de vibração das moléculas de um corpo. Tais níveis de vibração são os responsáveis pelo estado físico dos corpos na Terra. Sólido, líquido, gasoso, etéreo, são níveis de vibração da matéria no mundo físico. A chave da mudança de estado está nos níveis de vibração molecular. Para se transformar um corpo no estado sólido para outro no estado etéreo basta elevar a freqüência de vibração de suas moléculas ao nível de vibração etérea. Há que se considerar, entretanto, o estado de pureza de tais corpos. Quanto mais elevado o nível de vibração mais perfeitos e puros são os corpos. Um corpo no estado líquido é mais puro que um corpo no estado sólido. Um corpo no estado gasoso é mais puro que um corpo no estado líquido. Um corpo etéreo é mais puro que os anteriores. Um retorno na escala vibratória pode não condensar as mesmas impurezas que antes e o resultado possui sempre grandes chances de não reproduzir o corpo original. Os que vêem sabem do que se trata. Pode ser esta a lei de formação dos corpos humanos. Aí, talvez, a razão de não haver dois corpos iguais sobre o planeta. O vidro liquefeito não reproduz bolas idênticas ao se solidificar, apesar da forma comum. São ínfimas as possibilidades de a Matriz Universal ter reproduzido dois globos idênticos. Também a Matriz Terrestre possui chances quase nulas de o fazer, tais a gama de variáveis no processo de retorno a estados vibratórios inferiores.

A Terra, como matriz de vida atual, contém em si os quatro estados da matéria e mais. São níveis de vibração superiores que constituem estudos atuais e futuros, invisíveis, porém, ao comum da humanidade. Não por qualquer lei exclusivista ou por divino preconceito ou ainda por conhecimentos místicos secretos de fraternidades ou ordens, mas simplesmente por limitações físicas do corpo humano atual. Quem alimente dúvidas quanto ao que foi dito acima que consulte à ciência tradicional o campo de freqüências visuais e auditivas que pode perceber o homem e se espante com sua insignificância. O homem apto pode perceber cerca de 1/23 do espectro eletromagnético. Acha real o pouco que percebe e fantástico ou inverossímil os 22/23 que não percebe. Todos esses estados vibratórios a Terra os possui e vive através deles.

Um incremento no nível vibratório molecular exige absorção de energia solar. Os estados físicos superiores são pois de elevada concentração de energia. A diminuição de freqüência vibratória molecular, analogamente, libera energia ou a transfere ao sistema que a contém. O relâmpago é o resultado da liberação de energia na passagem da água do estado gasoso das nuvens para o líquido das chuvas.

A matéria, no entanto, dificilmente se encontra no estado definitivamente sólido ou líquido ou gasoso mas sim em um grau de mistura de ambos com predominância de um deles e os naturais estados intermediários. Pode-se afirmar que um corpo na Terra é permeado por todos os níveis vibratórios presentes no globo mas contém e se constitui de alguns determinados que lhe caracterizam a existência como indivíduos ou coisas. Daí as diferenças entre minerais, vegetais, animais, humanos, anjos e deuses.

A teoria dos planos vibratórios nos permite ir mais além na exploração da vida no Universo. No Sistema Solar é improvável que exista vida física similar à da Terra. Nos globos além da Terra, na órbita solar, a teoria aponta para uma vida nunca além da mineral. Nos globos entre a Terra e o Sol, o plano de vibrações em estado crescente mostra existência de entidades superiores, anjos e deuses em Vênus, superdeuses em Mercúrio e o Demiurgo no Sol, fonte de toda energia física terrestre. No entanto, nem sempre as coisas foram assim. A onda de vida percorreu o sistema no sentido inverso ao daquele produzido por uma pedra lançada à superfície tranquila de um lago. O Universo está em expansão, a vida em contração. Doze são os globos por onde passaram, passam e passarão as ondas de vida. Nove conhecidos. Um por se mostrar. Dois incógnitos – um dos quais destruído - (Atlântida ou Judas?). A onda de vida caminha pois em direção ao sol em graus de vibração cada vez mais elevados. Nisto se baseia a evolução da humanidade: depuração do nível vibratório. Além daquele que vai se mostrar está o Adversário do Sol, no sentido de que representa o mais baixo grau de vibração do sistema solar. Se existe o Hades, é lá. Mas já foi berço de vida e homens o habitaram revestidos com seus invólucros característicos no inicio dos tempos conforme a vontade do Criador. A Terra também terá ocasião de ser um cadáver ambulante como o são Marte e Lua. Vênus então será o berço da vida física característica da época. A herança dessas vidas anteriores se espelha nas raças hoje produzidas na humanidade da Terra: O Vermelho de Marte, o Branco-soma da Lua, Júpiter – o grande Amarelo, Saturno – o planeta negro, Netuno – o Azul perdido. Saturno é de grande significância. A Lua também. Nenhum é mais importante que o Sol.

O Homem é pois uma síntese do sistema solar. Ao nascer rememora as fases anteriores de sua existência emergindo gradualmente delas. É mineral quando óvulo. Torna-se vegetal qundo implantado no útero materno. É animal aguático, peixe, réptil, humanóide e finalmente homem. Vive seguidamente nos meios mineral, liquido e gasoso. Uma dúvida se impõe: e se não terminasse no Ar a seguência? E se essa vida no ar (terceiro estado da matéria) fosse um estado tal qual os anteriores para, quem sabe, nacermos no quarto estado, o etéreo? A teoria da reencarnação encontraria abrigo nessas suposições A morte física não seria nada mais do que o nascimento etéreo, assim como a morte na água uterina corresponde ao nascimento no mundo do ar em que vivemos. São transições de estados físicos, por assim dizer.

As comparações entre o micro e o macrocosmos são indefinidas e prosseguem a níveis inéditos. Os vegetais na Terra são como os pêlos nos animais. Os pêlos são de composição diferente da do corpo que o suporta e cria e tem, entre outras, a função de protegê-lo. Os vegetais em relação à terra também. Nas regiões de maior desenvolvimento do corpo não há pêlos ou são bastante tênues. Infere-se daí que o cérebro humano está muito aquém de sua real capacidade de desenvolvimento. Os homens mais embrutecidos via de regra são os mais peludos, sem qualquer discriminação. O tato, entretanto, atingiu seu limite superior de desenvolvimento. (Quem tem pêlos nas palmas das mãos, na língua ou nas plantas dos pés?). É natural pois que nas regiões mais desenvolvidas do planeta não existam coberturas vegetais ou as existam em graus muito tênues.

Uma superfície sólida/líquida, quase pastosa, mas de forma firme e definida nem sólido nem líquida é sustentada por um esqueleto quase sólido que por sua vez abriga órgãos vitais ao corpo. A temperatura interna não é superior a 36 graus centígrados nem encima nem embaixo. Imaginar um magma terrestre fundido a temperaturas que tais é incorrer no mesmo erro do calórico em relação ao corpo humano na idade média. A ciência não aceita essa teoria porque não pode ser provada materialmente. Diz, no entanto, que a crosta terrestre está para a Terra como a casca está para a cebola. Imaginem uma cebola com miolo líquido à fusão e pólos congelados? O calor da Terra é devido à ação dos raios solares sobre a atmosfera. Por isso os pólos são frios e o equador quente. O que acontece quando se fornece determinado tipo de energia a uma porção de água? Tal energia aumenta o nível de vibração das moléculas da água que liberam calor por atrito. O mesmo ocorre com a atmosfera terrestre em presença dos raios solares. Retire a chama e a água pára de ferver. A chama é região de energia concentrada. É a região da transmutação do material ao divino em sua essência. E os vulcões? Obedecem às mesmas leis dos terremotos e tempestades. No corpo humano como reage o organismo a uma invasão de grupos celulares estranhos ao sistema? A ação dos glóbulos brancos isola o invasor e o destrói causando, em alguns casos, erupções através da pele, sob forma de material pútrido e de temperatura elevada em relação ao sistema. Toda destruição contém em si mesma uma criação. Nem por isso o interior do corpo humano é constituído daquela massa ejetada. A atividade vulcânica é testemunha loquaz da vida de um globo ou corpo que luta para manter o equilíbrio de seu sistema.